A maioria das pessoas que pensam em comprar um imóvel próprio acham que é algo muito distante. Entretanto, conquistar um cantinho só seu é mais acessível do que imagina. Isso se deve, principalmente, aos financiamentos.
Financiar uma casa se tornou algo acessível, principalmente depois da criação do programa Minha Casa Minha Vida, lançado em 2009.
Mas ainda pode haver alguns termos e modalidades de financiamento que você pode ficar confuso. Mas não se preocupe, a LS EMPREENDIMENTOS explica tudo para você.
Como funciona um financiamento imobiliário?
Antes de analisar quais os tipos de financiamento de imóveis estão disponíveis no mercado, pode ser interessante para o consumidor que ainda não comprou o seu primeiro imóvel entender como funciona todo o processo. Este, inclusive, começa até mesmo antes de uma instituição financeira ser contactada. Antes de qualquer coisa, é preciso escolher sua casa ou terreno e planta que irá construir.
Com isso feito, é possível encaixar o valor do imóvel a ser adquirido na simulação de financiamento que será feito junto a instituição financeira. Nessa etapa, o consumidor conhecerá quase todos os valores que terá de arcar com a aquisição do crédito imobiliário. A taxa de juros do financiamento, por exemplo, é incluída pelo credor nesse cálculo.
Feita essa simulação, o cliente terá de comprovar sua renda para que a operação seja aprovada e, consequentemente, o contrato assinado. A partir disso, resta ao consumidor quitar sua dívida por meio de alguma das formas de amortização.
Qual a composição de uma parcela de financiamento?
Em todos os tipos de financiamento imobiliário, a parcela de quitação da dívida possui a mesma composição: amortização, taxa de juros e os seguros. A diferença entre eles se dá, na verdade, na participação de cada um desses componentes em determinados momentos da quitação da dívida — veremos mais sobre isso no próximo tópico.
A amortização nada mais é do que o valor integral ao qual concedido pelo credor ao seu cliente. Até o fim da quitação, esse montante se mantém estável, com a sua correção sendo feita pelas taxas de juros. Essas, inclusive, são o motivo pelo qual as instituições financeiras obtém lucro com a operação.
Ao longo de todo o prazo de pagamento, é inevitável a influência da inflação nos preços do mercado financeiro. Nesse sentido, para que os bancos não percam dinheiro com a amortização, os juros são corrigidos ao longo do tempo para cobrirem qualquer possibilidade de rombo causado pela alta nos preços.
Além disso tudo, há ainda uma pequena porcentagem reservada para os seguros — MIP (Morte e Invalidez Permanente) e DFI (Danos Físicos ao Imóvel). Como o próprio nome sugere, eles servem para cobrir uma eventual perda financeira em caso morte ou danos ao bem imobiliário. Abaixo veremos os tipos de amortização disponíveis.
Os três sistemas de amortização disponíveis
1 – Sistema Price
Esse é um dos principais tipos de financiamento imobiliário, e um dos mais utilizados em todo o mundo.
A sua principal característica é que todas as prestações contam com um valor único durante todo o período do empréstimo.
Neste tipo de financiamento as primeiras prestações são basicamente juros, enquanto as últimas são usadas para pagar o saldo devedor.
Enquanto os valores dos juros vão caindo, o percentual do pagamento do empréstimo vai aumentando. Dessa forma, as parcelas sempre possuem o mesmo valor.
Apesar de ter o objetivo de manter as prestações constantes por todo o período, é comum que elas encareçam com o passar do tempo. Isso acontece quando os juros são pós-fixados.
*Apesar de ter como objetivo manter as parcelas com um valor contínuo, o Sistema Price conta com a correção da TR (Taxa Referencial), o que faz com que os valores sejam corrigidos conforme o tempo.
2 - Sistema SAC
O SAC ou Sistema de Amortização Constante, é o financiamento que mantém a amortização da dívida em um valor único em todas as parcelas.
Conforme a dívida é paga o valor das prestações diminui, já que os juros são calculados sobre o saldo devedor. Quanto menor for a dívida, menores são os juros.
Assim como o sistema Price, o SAC também pode sofrer com correções. Elas podem ser pré-fixadas ou pós-fixadas.
A pré-fixada, como o nome já diz, é aquela em a instituição financeira já determina um valor de correção no momento em que você assina o contrato.
A pós-fixada, a correção é feita por meio de um índice de mercado. Pelo fato dos indexadores (o que faz os valores aumentarem ou diminuírem) variarem muito a cada mês e serem influenciados pelo estado econômico do país, existe um grande risco de uma alta correção nos períodos de inflação.
3 - Sistema SACRE
E por último nós temos o SACRE, ou Sistema de Amortização Crescente. Ele é uma mistura dos dois outros tipos de financiamentos, já que com ele o valor das prestações aumenta durante determinado período e depois diminui até a quitação completa da dívida.
Assim como no PRICE, conforme você paga o valor emprestado os juros diminuem.
Como as parcelas do financiamento não apresentam o mesmo valor, as primeiras prestações do SACRE são mais caras. Porém, após um período ocorre uma diminuição
O SACRE, assim como os outros dois não está livre da correção monetária.
Ficou na dúvida em qual sistema de financiamento é o melhor pra você? Fale com a LS EMPREENDIMENTOS e tenha uma consultoria especial.
EQUIPE LS EMPREENDIMENTOS
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